9 meses!!!

01fev09

Nosso casamento nasceu hj!!!!

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Td q dura 9 meses eu associo a nascimento, afinal é o tempo de uma gestação, portanto, nasceu!!!! rs

Assim como nosso casamento, nós como casal estamos nascendo de novo tb. Voltamos a ficar juntos, voltamos a nos relacionar sem um computador entre nós, viramos casal de verdade, não mais no papel só e estamos construindo a nossa vida agora de fato. Montando nossa casa aos poucos, nos acostumando um ao outro e principalmente mto mais fortalecidos agora. Nossa provação foi forte e conseguimos superar.

Parabéns pra nós meu amor!!!!!


Hj lendo um dos blogs da minha blogosfera, me deparei com um desses “memes”. Pra ser mais exata, o das listinhas onde as pessoas fazem no início do ano novo uma lista com 5 objetivos pessoais para ser conferido no início do ano seguinte. Mas precisam ser coisas palpáveis e coisas q dependam de esforço próprio, nada de “quero felicidade, paz, amor, etc”, pq esse tipo de desejo não dá pra ser conferido dps.

Achei super apropriado pq combina exatamente com o meu atual momento de total mudança na minha vida junto com o inicio de 2009. E comoo ano promete, tb quero fazer a minha lisitinha.

Eu não tinha blog ano passado, então não tem o q conferir esse ano, mas 2010 com ctz vai ter e espero q o saldo seja positivo 😉

Lá vai:

– Arrumar um emprego na minha área.

– Fazer alguma atividade física q me dê prazer e me ajude a emagrecer.

– Cuidar da minha pele. Não só limpar a maquiagem qnd chega em casa.

– Guardar dinheiro pra viajar mto, inclusive o Brasil.

– Me preparar financeiramente’, psicologicamente  e culturalmente pra fazer meu mestrado em 2010. Isso inclui aprender bem inglês.

Se vc assim como eu tb não sabe o q é um “Meme”, achei um post mto legal e super engraçado num blog brasileiro q explicava exatamente o q é. Créditos do blog http://verdadeabsoluta.net/va-news

Meme é tudo o que se aprende por cópia a partir de uma outra pessoa. Desde coisas simples, como comer usando talheres, até ações mais complexas , como escrever textos excelentes em blogs 8) . Resumindo ao máximo, alguém faz, você vê, gosta e copia. Outras pessoas vão ver você fazendo, também gostarão e copiarão. Desta maneira, a evolução de um meme é quase sempre viral e exponencial.


Continuando a história…

Cheguei em Miami as 5:20 da manhã do dia seguinte e de cara tive q ficar 1h na fila da imigração. Apesar de ser super cedo, tinham 4 vôos chegando ao msm tempo, por isso o tamanho das filas. Havia mais de 30 cabines mas só 10 estavam funcionando, o q tb explica a demora toda.

visto-americanoQnd cheguei na cabine, o oficial de imigração foi super tranquilo, digitou meus dados no sistema, fez o scaneamento das minhas digitais e me encaminhou pra tal salinha q todo mundo tem medo rs. Eu já sabia q teria q ir pra lá por causa do meu tipo de visto e pq tinha q entregar o envelope lacrado com meus documentos q o Consulado me enviou junto com o visto.

Chegando lá o cara me pediu pra sentar e aguardar ser chamada. Realmente é um clima mto pesado ficar lá dentro. As pessoas q vão praquela sala, são aquelas q tem algum problema com visto, passaporte, digitais ou como meu caso q era apenas pra me registrar oficialmente entrando no país e a partir daquela data virar residente permanente pro USCIS.

Como tinham outras pessoas na minha frente e apenas um oficial processando os casos, o q era pra ser algo rápido acabou demorando mais um bocado e o meu vôo pra Los Angeles saia ás 8:30.

Qnd ele me chamou, faltavam exatos 40min pro avião sair. Em 5 min me pediu q lesse e assinasse um termo concordando q em 1 ano e 9 meses eu tenho q dar entrada no processo junto ao USCIS pra retirar a minha condição de residente condicional para residente permanente. (Explico: pelo fato de ser casada a menos de 2 anos, o meu Green Card é válido por 2 anos e dps, se continuar casado (espero q sim né rs) dá entrada pra pegar o permanente q vale por 10 anos).

Me explicou tb q com o meu visto (CR1) eu poderia trabalhar, tirar SSN (Social Security Number) e entrar e sair do país qnts vezes quiser, sem precisar do cartão do Green Card propriamente dito. Fiquei tranquila e saí correndo dali pra pegar as malas logo e correr pra não perder meu avião.

Peguei as malas pesadérrimas (q a essa altura ja estavam todas foras da esteira tamanha a demora em sairmos da imigraçao), pus num carrinho e sai correndo q nem louca pra ainda ter q achar o guichê da American Airlines, fazer Check-in e ir pra sala de embarque.

O aeroporto de Miami é mtooooooooooo grande. Andei mto pra achar o raio do guichê da AA. Qnd eu finalmente achei não dava mais tempo de embarcar e tiveram q me por no vôo seguinte. Nessa hora eu já tava lamentando q se a porcaria da TAM não tivesse atrasado a saída do Rio, teria dado tempo deu fazer td com calma… paciência…

Me colocaram pra outro vôo q saia 3h dps (ás 11:30) e ainda tive q pagar 50 dólares de taxa de sobrepeso da mala maior q ultrapassou 7 lbs (+ ou –  3.2 kgs). Vôo doméstico é mais chato com franquia de bagagem agora na nova lei. :S Dps até pensei q poderia ter distribuido o peso a mais na mala menor, mas aquela hora da manhã, cansada de viagem, puta pq tinha perdido meu avião e ainda tinha q ficar calculando pounds em kilos??? Sei lá qnt eram 7 pounds po!!!!! rs

Despachei as malas e fui comer alguma coisa.Procurei um lugar q pelo menos me fosse familiar pra não ter surpresas com comida e q eu soubesse o q estava comendo. Com a fome q eu tava (minha ultima refeiçao tinha sido o breakfast do avião ás 4:30 da manhã) queria comer q nem louca e optei pelo Burger King. Mas naquela hora só serviam o Menu de café da manhã e peguei qq um lá q parecia menos pior.

Era um sanduiche horroroso e mais uma batata q eu nunca tinha visto, pior ainda !!!!! Tinha bacon, ovos e mais um monte de troço q nem lembro mais. Nunca aceitei esse fato dos americanos se empanturrarem de comidas pesadas e gordurosas logo de manhã cedo e posso dizer q tomei nojo de ovo dps dessa experiência. Até a fome passou.

Fiquei zanzando pelo aeroporto, liguei pro Bruce pra avisar q atrasaria, sentei nos bancos, até cochilei encostada numa pilastra até dar a hora de ir pra sala de embarque. Chegando a hora, fui uma das últimas a entrar no avião pq como eu estava sendo encaixada, não tinha número de assento disponível pra mim, tive q esperar até q todos entrassem pra ver q lugar tinha sobrado, daí então me disponibilizarem um.

Foi um assento horrível tb. O banco do meio da fila do meio. Quer coisa pior????? rs

Dormi e acordei durante todo o vôo. Era um tempo de viagem relativamente longo. 5:30 de viagem. E a cada minuto q passava eu só ficava pensando “falta 3h pra eu reencontrar Bruce. falta 3h, falta 2h, 1h” até q finalmente eu cheguei em LA.

Fiquei super tensa!!!! Fiquei pensando como seria nosso reencontro, imaginava ele de diversas formas. será q ia chorar??? Sei lá…tava tão feliz, acho q não ia rolar.

Fui andando pra esteira pegar as malas junto com todos os passageiros e a medida q eu ia andando dava pra ver a rua e os carros passando. Aí fiquei pensando “nossa, a rua passa logo aqui, será q Bruce vai estar aqui tb? Perae, então a qq momento eu posso esbarrar com ele???? Perae, não foi assim q eu sonhei! Kd a porta de desembarque e ele lá me esperando??? Ai q nervoso!!! As esteiras estão ali e a porta de vidro da rua é em frente e as pessoas q não eram passageiros já circulam junto com a gente. Kd ele????”

E foi assim q de repente, na última esteira, aonde estavam as minhas malas, lá estava ele, parado, de pé, todo lindão pra mim, com um sorriso imenso no rosto me esperando. Ai q alegria!!! Chego a ficar arrepiada só de lembrar. 🙂

Foi um abraço super gostoso, intenso, cheio de carinho, de amor, de saudade….Eu mal podia acreditar q estava realmente acontecendo. Qnt tempo eu fiquei sonhando acordada com o abraço dele e agora aquilo tava ali acontecendo de verdade. Eu realmente estava tendo ele nos meus braços!

casal

Foram 7 meses e 4 dias ou 218 dias no total. 5254 horas sem nos ver pessoalmente e 10.162 km de distância.

Finalmente eu tinha meu marido perto de mim e isso não tem preço. A felicidade não tinha nome! Várias vezes durante o dia me peguei apertando e beliscando ele, conferindo pra saber se era verdade q eu estava msm aqui no EUA junto dele. E dentro da gente aquele sentimento de q todo o tempo q estivemos separados, era como se nunca tivéssemos ficado realmente longe um do outro. Nosso pensamento e nosso coração continuavam juntos msm com toda a distância….(Quer saber se chorei??? A resposta é NÃO, por incrível q pareça. Quem me conhece vai até estranhar. Sou chorona pra cacete).

E com o relato do meu reecontro com o Bruce, encerro a série de posts “Voltando a dar notícias” q eu conto td q rolou na minha mudança pra cá. Encerro tb o capítulo da minha vida em q vivi por 24 anos no Brasil. Se volto algum dia, não sei, só Deus sabe. Mas agora é um novo capítulo q começo a escrever.

A partir de agora, com casa nova, ano novo, vida nova e template de blog novo tb rs, começo a contar sobre a minha vida aqui no Eua. As minhas impressões, as novidades q forem acontecendo aos poucos, as minhas alegrias e td q se relaciona a minha vida americana.

Até amanhã….


O dia q eu embarquei foi um dia sem mtas novidades. Foi um dia q ficou naquele clima de “caraca, acabou, chegou o dia D, to indo embora, hora de me despedir de td, o q tinha q ser já foi, não dá pra voltar atrás e agora é recomeçar do zero”.

O plano inicial era fazer um almoço em algum lugar e chamar a família toda e os amigos de Niteroi, mas senti q não ia ser uma boa já q eu ainda tinha mta coisa pra arrumar e naquele clima de despedida, domingão , a coisa ia acabar se estendendo, eu ia me enrolar toda e a última coisa q eu queria era fazer as coisas correndo e chegar atrasada no aeroporto.

Resolvemos então pedir uma comida fora e almoçar em casa msm só nós, meus pais, meu irmão e minha cunhada. Minha sogra foi lá mais tarde com o JV pra levar a mochila pra mim e se despedir, dps foi a nossa vizinha e grande amiga Jaqueline com meu eterno xodó Victor q eu vou morrer de saudade e perder ele crescendo como vimos eles desde pequenininho qnd foi morar lá no nosso prédio, dps as meninas tb foram lá e ficaram cmg até a hora q entrei no carro.

Meus tios e meus primos tb iriam ao aeroporto e nos encontraram lá direto. Meu pai como sempre não gosta de sair no carro dele (pq é carro de trabalho (ele é taxista), pq pode ficar a vontade pra tomar um chopp sem ter q dirigir dps, pq podem roubar o carro, etc,etc,etc), conseguiu por algum milagre enfiar todo mundo e todas as malas na Fiat Uno do irmão e assim nós fomos pro aeroporto.

galera no aeroportoChegando no check in da TAM, foi super tranquilo, sem filas, sem estresse, td OK, tinhamos 2h antes do embarque e fomos então na Receita Federal fazer o registro da trompa pra q eu não pague imposto por ela qnd voltar ao BR. Isso sim foi um estresse.

Tinha uma fila enorme, dois caras totalmente de saco cheio com a vida, só uma janelinha de vidro com um buraquinho igual daqueles de caixa de banco pra passar as câmeras fotográficas, laptops e afins e eu pensando como eu q eu iria passar a minha trompa naquele buraquinho e ainda por cima deixar um daqueles indivíduos de saco cheio ficar segurando o meu instrumento, já q eles tem q conferir o número de série q vc escreveu no formulário e etc (como disse o Ulisses do TECLA SAP, adoro usar etc, não preciso pensar, rs).

Eu não sabia aonde ficava o número de série da trompa. Nunca precisei disso e nunca parei pra olhar tb, exatamente pq nunca tinha precisado disso antes, e fiquei lá com meu irmão rodando a trompa de td qnt é jeito tentando encontrar o tal do número, qnd achamos um q ficava no rotor (o mecanismo da trompa), parecia ser aquele mesmo e escrevemos no papel.

“Entreguei” na mão do cara (q nada, ele pegou e eu dei uma de contorcionista, passei o braço pelo buraquinho e fiquei segurando junto com ele enquanto ele virava e desvirava ela pra ver se não tinha msm nenhum outro número nela) e como o número estava em um dos rotores, como eu disse, ele me vem cheio de marra e pergunta se aquela peça saia, pq se tirasse, não poderiam considerar como numero de série pq algum dia eu poderia tirar aquela parte e não seria mais o número de série do instrumento, bla, bla, bla.

Notava-se q o cara (e obviamente todos da fila) nunca tinha lidado com um instrumento daquele porte antes e tava sem saber como agir, mas jamais iria demonstrar isso pra gente. Aí ficou querendo tirar onda com a minha cara. Foi aí q eu disse q obviamente era aquele número sim, pq se fosse número de série do rotor separado, deveria haver um número diferente em CADA rotor, o q não era o caso.

Daí em diante, o colega ao lado virou pra ele e disse q o instrumento estava bem usado e ninguém iria encrencar cmg qnd voltasse. Me entregou o recibo assinado e me liberou. Afff, perdi 30min da minha vida.

aeroporto - na praça de alimentaçãoO tempo q sobrou fomos fazer um lanche na praça de alimentação. Foi momento tb pra tirar foto com todo mundo e com cada um separado. E momento tb de dar aquela zuada com a minha cara, sabe como é né, 7 meses sem ver o marido, etc e tal…rs

Como estávamos no Terminal 1 e meu vôo saia no 2, nem demoramos mto por ali, só o suficiente pra fazer uma boquinha msm e andar aquele pedação todo de volta pra área de embarque.

A medida q fomos nos aproximando foi me dando aquele frio na barriga de “chegou a hora” e me deu uma vontade incrível de chorar. Dei uma segurada básica nessa hora, mas na hora dos abraços foi inevitável.

eu e minha mãe chorando antes do embarqueA primeira q eu abracei foi minha mãe e foi instantâneo, chora daqui, chora de lá, abraça daqui, abraça de lá, a essa altura meu pai tb já tava se debulhando em lágrimas e o resto do povo todo olhando em silêncio, esperando a vez de abraçar e desejar “boa viagem, vai com Deus, vai dar td certo, etc”.

Chorei mto, fiquei mto agitada na hora, mas estava mto feliz, tava sorridente, esperançosa, bastante otimista e confiante. Totalmente diferente de 5 anos antes qnd eu tava indo pra Alemanha passar apenas 1 ano.

A minha maior felicidade naquele momento era q finalmente dps de 7 meses eu iria reencontrar meu marido. Passamos por mtas coisas nesse tempo separados, mtas provações, mas graças a Deus com mto amor e sabedoria conseguímos superar e aquele momento finalmente tinha chegado.

Assim q entrei na área de embarque, tinha uma fila enorme lá dentro pra verificação do passaporte na PF. Posso dizer q fiquei uns 40 min só ali. Lá dentro msm, tava super tranquilo. Andei mtooooooooooo pra achar o portão de embarque do meu vôo. Saí correndo preocupada, achando q já tinham chamado todo mundo, q provavelmente eu tinha ficado agarrada naquela fila toda e só falatava eu pra entrar no avião e qnd chego lá, tava todo mundo sentado esperando ser chamado ainda :S As cadeiras estavam todas ocupadas, eu super cansada, costas doendo e braços idem, sentei no chão msm e ali fiquei.

40 min dps começaram a chamar e msm assim demorou mto pra q todos embarcassem. Nota 0 pra TAM nessa hora. Nunca vi tanto despreparo e falta de informações por parte dos funcionários da empresa.

Resultado: o vôo saiu com 1:10 de atraso. Em parte eu tava até achando bom pq como iria fazer a escala em Miami, o vôo pra LA seria 4h dps da minha chegada em MIA. O atraso de 1h nesse caso vinha bem a calhar (q nada…).

Como de praxe, tomei meu Dramin pra ferrar no sono a noite toda e me lembro de pouca coisa do vôo. Ah só q eu acordei umas 2 ou 3 vezes durante a viagem, totalmente desconfortável pq o assento do avião mal recostava e só pensei q as viagens q eu fazia Rio-Vitória de ÔNIBUS pela Águia Branca, eram mto mais confortáveis do q essa pela TAM de avião pagando 50 vezes mais caro e levando o msm tempo de viagem (lógico q não pro msm lugar).

Próximo post eu conto a minha chegada no EUA. Aguardem…. 😉


Post longo, se preparem!

Como eu havia dito antes, a minha despedida do BR merece um post a parte pq td aconteceu naquele, nada saiu como o esperado, mas q acabou sendo uma noite mto especial.

Durante o dia, fiquei sabendo de várias pessoas q iriam pra despedida no Rio Scenarium a noite, dai liguei pra Ana Letícia, uma das minhas madrinhas, e perguntei se ela se animava a sair com a gente tb . Como eu já esperava, por ela não ser mto dessas badalações, marcamos de nos encontrar 2h mais cedo no Devassa do Flamengo, junto com a outra madrinha Bia, (essa sim iria pra balada cmg), e só ficou faltando a outra madrinha, Sofia, q tava viajando e só voltaria justamente no dia q eu estaria embarcando.

Conversamos, colocamos o papo em dia, pra variar rimos mto, falamos mal dos outros (rs) e como sempre foi super legal nosso encontro. Já qnd me preparava pra pagar a conta, a Anna, minha cunhada, me liga perguntando aonde eu estava q ela já tinha chegado no RS com meu irmão e meu tio Hudson e já estavam lá dentro. Eu disse q estava saindo e chegaria em 10 min lá já q a Ana Letícia iria nos levar de carro pra lá.

No caminho, a Amanda já tinha me ligado q tb tinha chegado com o namorado e estava esperando na fila. Eu e Bia chegamos logo dps (era umas 23:30)e nos deparamos com uma fila na porta. Até aí td bem, normal, ainda mais num sábado a noite. O q não esperávamos era q a fila tava dando VOLTAS na rua. Como assim???? Pra onde iria aquele povo todo??? Nao ia caber todo mundo lá dentro!!!!! Mas era isso msm, aquele mundo de gente tava lá só pra entrar no RS.

Andamos aquela fila toda numa esperança de encontrar Amanda e Francis e q eles estivessem mais perto da entrada pra nos juntarmos a eles. Ledo engano, eles estavam láááááááá embaixo tb. :S Ainda ficamos uns 15 min na fila pra ver se de repente a fila estava andando rápido mas não estava. Só andava de 10 em 10 min e msm assim mto pouco. Entrei em desespero….Eu só ia conseguir entrar no RS 3h da manhã!!!

Mas daí tive a idéia de deixar eles na fila segurando o lugar e correr lá na porta e ver se meu irmão aparecia na frente pra colocar a gente pra dentro (explicação: meu irmão toca lá quase todo final de semana e por isso conhece todo o pessoal da casa. Claro q ele não pegou fila pra entrar e mto menos iria pagar a entrada). Ficamos eu e Bia plantadas na porta do RS esperando q meualguém aparecesse e enquanto esperávamos, ficamos nós duas ligando pro cel deles e q tb ninguém atendia. Nós ficamos ali uns 20 min paradas esperando. Por fim, meu tio resolveu sair pra fumar e conseguímos contato. Só q naquele momento, meu irmão foi fazer uma canja em 3 músicas na banda q tava tocando naquela noite. As 3 músicas viraram 6 e nós tivemos q ficar ali esperando ele sair pq só ele poderia falar com alguém pra q a gente entrasse.

Nesse meio tempo, chegaram mais 2 amigas minhas, a Gabriela e a Beth, só q a Beth tava com os primos dela tb. Resultado: eram 15 pessoas pra entrar! Meu irmão terminou a canja e foi lá falar com a produtora sobre a gente. Colocar td mundo pra dentro não seria problema, se não fosse o fato de nós sermos 15 pessoas pra entrar na frente daquele mundo de gente. A galera ia invadir a parada de tão puto q ia ficar!!! Ou no pior das hipóteses virar as costas e ir embora e a noite ser um fracasso pra casa.

Ou seja, sem condição…e era aquela coisa, por mais q meu grupo msm fosse pequeno, não fossem os primos da Beth, ou entrava todo mundo ou não entrava ninguém e esperar naquela fila estava fora de questão. A essa altura já era 1h da manh e a minha noite indo embora.

Frustrações a parte (cabelo  horroroso e ainda a minha night no RS indo por água abaixo, bem é q eu não tava né) todos estavam ali cmg pro q der e vier. Resolvemos então ir pro Estrela da Lapa q era logo ali perto…

Chegando lá, sem filas. Perguntamos pro segurança na porta qual seria a programação da noite e ele disse q tava rolando uma banda lá (ruinzinha por sinal) mas q já tava terminando e q ia começar o dj. Achamos uma boa e entramos assim msm, afinal, era só esperar mais um pouquinho até a bandinha lá terminar o show e aí sim começar a aproveitar a noite com o dj.

O  “pouquinho” acabou virando um “poucão” e nós lá bebendo, esperando e aproveitando pra tirar fotos. Naquela hora entendemos pq a casa não tinha filas na porta e nem estava lotado lá dentro. Mas a noite era de diversão e nada mais iria estragar (ledo engano).

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O dj da casa era o q tinha de PIOR na face da terra. O cara conseguiu afugentar metade da casa dps q ele começou a querer inventar de colocar todo tipo de música eletrônica e nem eram daquele tipo q dá pra mexer o corpo um pouco, era daquele tipo meio depressivo, q dá vontade de vc querer cortar os pulsos ou se jogar na frente de um carro a qq momento (rs). e a gente lá com cara de “não é possível, esse cara deve tá puto com alguma coisa e tá descontando na gente, só pode”. Como assim o cara não saca q a pista tá vazia e tem gente indo embora? As vezes, do nada,  ele mandava Madonna e Michael Jackson, assim uma seguida da outra e a gente já pensava “po, acho q agora engrena e a pista vai bombar”. Q nada…era só pra deixar a gente mais frustrado ainda.

E a noite no Estrela da Lapa foi assim, esses altos e baixos da pista de dança, logo dps uma fila enorme no caixa pra pagar pq as pessoas tb já não aguentavam mais estar lá ouvindo aquela música “vão embora pelo amor de Deus”(pq será??) e a gente lá ainda com alguma esperança de q algo saísse de bom daquele homem q se dizia dj. (Nessa hora fiquei com pena de não ter levado minha bolsa pra pegar meu MP4 nela e dar uma ajudinha pro cara…Garanto q a galera ia pirar com as minhas músicas.) Eu sempre ouvi falarem bem do EL e esperava mto mais da casa. Confesso q fiquei mto decepcionada.

Noite frustrada, galera frustrada, cansada, desanimada, sóbria e já eram 3:30 da manhã. Pra onde ir na Lapa aquela hora sem pagar entrada (chega de torrar dinheiro a toa né), um lugar q estivesse bombando e q ao msm tempo não fosse nenhum lugar podrão, em plena semana de festas de final de ano????? Foi difícil…Resolvemos dar um andada ali em volta pra ver qual era, de repente aparecia alguma luz, mas nada. A essa altura a metade do grupo já tinha ido embora e nós decidimos ir pra onde???? Pra onde tem festa a noite inteira e só termina as 6h da manhã de 2a feira: Feira de São Cristovão!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Hahahahahahaha, só rindo msm né…a minha festa de despedida, q era pra ser fechada com chave de ouro, com meus amigos de todas as tribos reunidos junto cmg, era pra ser no RS iria terminar na Feira de São Cristóvão. Nada contra a feira, frequentei inúmeras vezes com a minha família, até msm na época q ainda era podrona em volta do pavilhão, cheia de lama e coberta de lona, mas definitivamente aquela não era a noite q eu esperei por meses e meses.

Sem ter mtas opções, já eram 4:30 da manhã a essa altura e fomos assim msm. Pelo menos um forró (q eu AMO) eu iria dançar.

Chegamos lá, fiasco total tb. Mtas barracas já estavam fechadas, poucas pessoas circulando, algumas apenas tropeçando de bêbadas, tinha até show rolando mas só um pessoal bem rameiro dançando, ou seja, tão ruim qnt aonde estávamos na Lapa.

A essa altura já tava quase amanhecendo e decidimos ir embora pra casa de vez, afinal, eu ainda tinha q acordar cedo e terminar de arrumar as minhas coisas pra viajar a noite, mas isso é assunto pro próximo post.